O mercado de exportação e importação foi muito afetado pela COVID-19. Foram muitos os impactos relacionados no âmbito global. O que mais podemos ver atualmente, é a falta de contêineres vazios para a realização das exportações. Isso se dá pelo fato de menos navios saindo da China e consequentemente um acúmulo gigante de contêineres naquele país, o que acaba gerando uma escassez global de equipamentos. Fora isto, percebemos na parte de importação os inúmeros atrasos de embarques, falta de documentação, e diariamente novos surtos da COVID, paralisando cidades, e consequentemente todas as operações logísticas portuárias e atrasando ainda mais a produção industrial chinesa. Tudo isso acaba gerando, principalmente no Brasil, a falta de insumos para grandes, médias e pequenas indústrias dos quais importam muitos equipamentos eletrônicos, componentes, chips modernos, entre outros. Temos inúmeras fábricas de veículos paralisadas por falta destes insumos, gerando grande impacto na economia do país.
A consequência de tudo isso, é os fretes marítimos estarem aumentando mês a mês em grande escala, o que não se via há muito tempo. Este aumento causa a elevação do valor das commodities e produtos industrializados, consequentemente gerando inflação.
Neste cenário atual, o que chamou atenção também foi a agilidade de diversos governos que trabalharam para facilitar a importação de diversos itens, como produtos para o combate a covid, por exemplo. Veja abaixo:
- Medicamentos e princípios ativos;
- Equipamentos médico-hospitalares;
- Insumos para fabricação de equipamentos médico-hospitalares;
- Álcool em gel e insumo para fabricação do produto;
- Aventais médicos, máscaras e luvas;
- Componente de câmeras de medição térmica;
- Equipamentos para diagnósticos e testes de detecção do vírus;
- Equipamentos para auxílio respiratório;
- Produtos para limpeza e higienização.
Agilidade na importação:
Trata-se de um esforço articulado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Ministério da Economia, com o objetivo de reduzir a burocracia nos portos brasileiros, promovendo a facilitação do comércio internacional seguro. A medida ocorreu devido ao Covid-19 e prevê agilidade na importação.
Deste modo, não há previsão de normalizar estas faltas de equipamentos, bem como atrasos em cronogramas e diminuição dos custos e fretes marítimos. A alternativa que temos é sempre informar o cliente de todo o cenário, sendo realistas e sinceros. Tentando, é claro, ao máximo otimizar os custos, tempo para que todos no circuito tenham qualidade e satisfação, seja para enviar ou trazer a carga.
Fonte: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-gecex-n-204-de-24-de-maio-de-2021-321774833
Autor: Lucas Antunes – Departamento de importação e exportação.