A história da navegação e toda a sua evolução têm um grande peso para o comércio exterior. Por isso hoje, no Dia da Navegação, relembraremos como o modal marítimo impactou a história do comércio mundial.  

Muito embora o início da Idade Antiga tenha sido marcado por desbravar algumas regiões através de grandes rios, foram os Fenícios, em meados de 3.000 a.C., que conseguiram explorar totalmente o Mar Mediterrâneo. Aos poucos, eles conseguiram conquistar a posição de maiores comerciantes marítimos da Idade Antiga por exportarem diversas mercadorias como azeite, vinhos, ferro, lã, prata, entre outros produtos. 

Os vikings também deixaram marcas na história da navegação, afinal, eles ficaram populares por utilizarem os seus navios de guerra para explorar e saquear outros povos.  Mas foi durante o século XV que a navegação se consolidou, quando os turcos e europeus começaram a explorar o Oceano Atlântico. A partir de então, as embarcações foram evoluindo até surgirem os navios movidos a combustível.

A evolução do modal marítimo possibilita dois tipos de navegação: a de cabotagem e a de longo curso. A navegação de cabotagem acontece entre portos marítimos dentro de um mesmo país e possibilita o trânsito por vias de navegação interior, como os rios, por exemplo. Já a navegação de longo curso acontece quando o transporte é realizado entre portos de países diferentes.

Hoje em dia, a navegação acontece por navios cargueiros capazes de transportar mais de trezentas mil toneladas de carga, e são movimentados com a ajuda de radares e GPS de alta tecnologia e precisão. Toda essa evolução foi crucial para desenvolver a navegação e o comércio marítimo. 

Para o comércio exterior e as relações internacionais a navegação é de suma importância. Com o transporte marítimo é possível movimentar uma imensa variedade de produtos e grandes volumes de carga com um custo justo, de forma ágil e eficiente. Além disso, com a navegação é possível fortalecer os laços entre os países e explorar o mundo todo, uma vez que o planeta possui 70% da sua superfície coberta por mares. 

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